Quarta, 03 de Setembro de 2025
A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, pede ao Supremo Tribunal Federal (STF) a manutenção do acordo de delação premiada. O pedido foi feito durante as investigações sobre a trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.
Durante a sustentação oral, o advogado Jair Alves Pereira refutou as acusações dos réus citados por Cid e reiterou que o militar não foi coagido a delatar.
Na ação penal, Cid figura como delator e réu, com benefícios como a possibilidade de responder às acusações em liberdade e de redução de pena em caso de condenação. O advogado afirmou que Cid não tinha conhecimento do arquivo 'Plano Punhal Verde-Amerelo', supostamente elaborado para assassinar figuras políticas proeminentes.
A votação que vai condenar ou absolver os réus deve começar somente nas próximas sessões.
Os réus respondem no Supremo pelos crimes de: Organização criminosa armada, Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, Dano qualificado pela violência e grave ameaça, Deterioração de patrimônio tombado.
Em caso de condenação, as penas podem ultrapassar os 40 anos de prisão, a depender do papel desempenhado pelo condenado no complô golpista.