Quinta, 14 de Agosto de 2025
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) manifestou apoio ao Plano Brasil Soberano, anunciado pelo governo federal, que visa mitigar os impactos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
“A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) manifesta seu apoio ao plano anunciado pelo governo federal para mitigar os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Medidas para preservar empregos, diversificar mercados e assegurar condições justas de comércio internacional são importantes e demonstram compromisso com a defesa dos setores produtivos nacionais”, diz o texto da Fiesp.
A Fiesp declarou que continuará a contribuir com propostas e ações para fortalecer o setor produtivo e promover o crescimento sustentável da economia brasileira. A entidade também manterá o diálogo com o setor privado norte-americano para minimizar os efeitos das tarifas e fortalecer a relação comercial entre os dois países.
>> Saiba quais são as medidas da MP Plano Brasil Soberano
O governo federal lançou o plano de apoio, que prevê R$ 30 bilhões em crédito, por meio de uma medida provisória, visando auxiliar o setor produtivo afetado pelo tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos.
Os recursos para as medidas de ajuda virão por meio de crédito extraordinário ao Orçamento, usados em situações de emergência fora do limite de gastos do arcabouço fiscal.
O tarifaço é parte de uma série de ações dos Estados Unidos que, segundo fontes, visam interferir no julgamento de Jair Bolsonaro e aliados pela tentativa de golpe de Estado. A atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, em Washington, em favor das sanções contra o Brasil e autoridades brasileiras, está sob investigação da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República.
Os Estados Unidos abriram uma investigação comercial contra o Brasil e adotaram tarifas de 50% sobre importações de produtos brasileiros, além de classificar o Brasil como uma ameaça à segurança nacional, similar a países como Cuba, Venezuela e Irã.
Mesmo com a exceção de quase 700 produtos do tarifaço, setores como o agronegócio e a indústria preveem impactos consideráveis na atividade econômica, já que os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
>> Confira a lista de quase 700 produtos que não serão taxados pelos EUA
Além das ações contra o Brasil, os EUA aplicaram sanções econômicas contra Alexandre de Moraes, previstas na Lei Magnitsky, e questionam decisões do STF sobre empresas de tecnologia.